
Ver para o ser
Ambiente
A sustentabilidade e o ambiente usufruem de uma relação muita íntima e cúmplice. Acontece que a realização de atitudes sustentáveis tem consequências directas sobre o meio ambiente. Uma postura sustentável, verde, contribui para preservar o meio ambiente que nos envolve. Porém, a realidade de hoje demonstra que essas atitudes não têm vindo a ser tomadas durante a história do Homem. Hoje sofremos as consequências do acumular da falta de consciência e atitudes pejorativas.
O aquecimento global é uma das consequências.
Este ocorre devido ao efeito de estufa que, apesar de ser um fenómeno natural, tomou proporções preocupantes por ser potenciado pela actividade do Homem. A libertação de CO2 para a atmosfera sofreu um aumento muito acentuado a partir da Revolução Industrial. Daí em avante, a utilização e abuso do carvão e posteriormente, do petróleo provocou esse aumento de emissões de CO2 que teve impacto na atmosfera: O CO2 em excesso absorve a radiação infra-vermelha (que é libertada pela terra após absorver a radiação solar) e irradia-a de volta para a Terra, provocando o seu aquecimento. Este aquecimento traduz-se no aumento da temperatura média da terra, no aumento da temperatura dos oceanos e leva ao degelo das calotes polares. Estas duas últimas ocorrências desencadeiam um verdadeiro turbilhão de desequilíbrios ambientais (climáticas, e na biodiversidade). Este fenómeno designa-se efeito de estufa.
Relativamente, novamente, à indústria, a sua modernização acarretou mais sequelas ambientais. No mercado apareceram substâncias que mais tarde se revelaram extremamente tóxicas mas que, por desconhecimento, foram utilizadas indevidamente. Essas substâncias (Ex. CFC’s) foram actuando no ozono estratosférico (o “bom ozono”), destruindo-o. Por conseguinte, hoje a camada ozono encontra-se rarefeita, ou seja, mais fina. Tendo uma função protectora porque filtra os raios solares, conclui-se que se a camada de ozono está menos eficiente, torna a Terra mais vulnerável à radiação proveniente do sol. Desta forma, a intensidade dos raios solares põe em perigo, não só equilíbrio dos ecossistemas como também a saúde humana.
A combinação entre o efeito de estufa e a rarefacção da camada do ozono tem como resultado incontroláveis cataclismos naturais.
Tomemos como exemplo as catástrofes que ocorreram desde o inicio de 2010: os sistemáticos sismos na Turquia, Japão, Chile, Haiti, e as tempestades da Madeira e dos EUA. Estes acontecimentos revelam uma incrível instabilidade quer a nível geológico, quer a nível climático. Demonstram, ainda, a urgências de agirmos para possibilitar a perpetuação da espécie humana e para recolorir este mundo turvo de verde!